Projeto didático: Poesia - Escuta e produção oral – 1º e 2º anos
Projeto didático: Poesia
Objetivos
· Brincar com a sonoridade das palavras.
· Ampliar o repertório literário.
· Construir maior conhecimento sobre o gênero literário em questão.
· Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentosque o texto vai transmitir.
· Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção com maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
· Aprender a se expressar em grupo.
Conteúdos
· Escuta e produção oral
Tempo estimado: Quatro meses
Material necessário: Livros variados de poesia de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli e Mário Quintana, entre outros.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade
de membros superiores)
Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem ser solicitados aosserviços de saúde, organizações e entidades ou serem confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno orientações gerais para uso de recursos funcionais.
Desenvolvimento
· 1ª etapa
Acomode os estudantes em roda e leia algumas poesias para eles. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor. Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores).
Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas.
· 2ª etapa
Sugira que os estudantes pesquisem com os familiares se eles conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias com base nessas contribuições e de visitas à biblioteca. Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores).
Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico.
· 3ª etapa
Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.
· 4ª etapa
Proponha ao grupo organizar um sarau de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou texto para que possam levar para casa). Mesmo que não saiba ler convencionalmente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.
· 5ª etapa
Promova situações de escrita a partir de algumas poesias trabalhadas. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando,recortar e ordenar versos para formar a poesia, escrita espontânea de
títulos.
Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente como escrever. A tarefa é facilitada, no caso do gênero em questão, por causa das rimas e repetições constantes.
Você pode também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, o título com o nome do autor ou ainda alguma ilustração relacionada ao título, sempre usando poesias memorizadas pela garotada.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adaptado. Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio.
6ª etapa
Promova a produção de um folder para ser distribuído aos convidados no dia do sarau. Você poderá propor a escrita de algumas poesias em duplas. Nesse caso, as crianças com hipóteses de escrita mais avançadas podem ser as responsáveis pela a escrita e as demais por ditar a elas o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão por dois motivos: para que os estudantes possam avançar em suas produções e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez queserá distribuído ao público convidado para o evento.
· 7ª etapa
Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.
· 8ª etapa
Apresente a gravação. As crianças devem fazer uma autoavaliação quanto à entonação e expressão de voz, fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência, numa parceria com colegas ou com você.
Produto final
Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores e familiares.
Avaliação
Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.
Consultoria DENISE TONELLO
Fonte: Revista Nova Escola- ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA – www.ne.org.br
"Somente em Deus espera silenciosa a minha alma;
dele vem a minha salvação."
(Salmos 62:1)
Falta pouco para a volta às aulas, pelo menos aqui na minha cidade retornaremos segunda (os funcionários) e as crianças retornam dia 17. Segue mais algumas sugestões para esse retorno (uma músiquinha, o esboço de um projeto de Volta às Aulas e um bilhete de boas vindas da direção para os pais e alunos).
(clique nas imagens para ampliar)
Projeto Primavera
Projeto Primavera:
JUSTIFICATIVA: Vivenciar a alegria da estação com a presença multicolorida das flores, levando a criança a contemplar as suas maravilhas e o bem-estar que a convivência da natureza proporciona.
OBJETIVOS:
Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa, as linhas, as cores, os aromas, as medidas, os numerais, formas, texturas e as conseqüências.
Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.
Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.
CONTEÚDO:
Atividades orais e escritas;
Plantio de diferentes mudas;
Floreira;
Jogos: Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo de Flores;
Brincadeiras;
Músicas e Danças;
Móbiles;
Culinária (apresentação de chá);
Pinturas, Dobraduras e Recortes;
Matérias recicláveis (sucatas);
Histórias com fantoches;
Confecção de livros;
Técnicas de pintura;
Máscaras de flores trabalhadas;
Argila;
Massinha de modelar;
Confecção de esculturas em flores;
Painéis;
Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas;
Exposição de telas – Juscelino Soares (Girassol);
Passeio à floricultura – Rosa de Sharon.
MATERIAS UTILIZADOS:
Papéis (sulfite, cartolina, color set, jornal, bubina, crepom, laminado).
Palitos de churrasco; Garfinhos de madeira.
Sucatas (garrafa pet de diferentes cores e tamanhos; tampinhas de plásticos).
Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, régua, gliter.
Agulha de costura, fio de náilon, barbante, fita adesiva transparente, botão, pincel, E.V.A. tela.
Sementes e mudas.
CULMINÂNCIA: Exposição da mini floricultura (natural e artificial), degustação de chá.
AVALIAÇÃO: Avaliação continua; Coletivo: plantações e passeio; Grupos: (meninos/meninas), atividades desenvolvidas em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA:
- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - Ministério da Educação e Deporto. Brasília, 1998.
- Revista Nova Escola – Setembro 2006.
- Revista: Guia Pratico para Professoras da Educação Infantil.
- Projetos Escolares – Educação Infantil.
- Com a voz da Eliana tem a música Primavera e também um pout-pourri das canções a Cigarra e a Formiga, As Estações, e Lá vem o Sol. ( Algumas crianças podem estar vestidas com asas de borboletas confeccionadas por elas próprias e outras com flores )
- No CD Arca de Noé tem uma linda canção denominada Girassol cantada pela Jane Duboc - também é uma opção. ( Uma coreografia com os alunos vestidos de girassol )
- A montagem de um painel da seguinte maneira: cada dia um elemento da natureza: flor, uma arara, uma borboleta e assim sucessivamente... todos os alunos executam o trabalho artistico e cada dia um irá para o painel. Se for possível, associar uma música a cada elemento que for exposto. Importante que haja a participação de todos os alunos.
- Lembrancinha: Um copinho de gelatina ou de refrigerante recheado de jujubas com uma plaquinha em forma de flor desejando feliz primavera - é simpático e as crianças amam.
- Plantar sementes de flores na escola e dar de lembrança um vasinho pequeno com um saquinho de terra e flores para as criancas montarem como pais em casa também.
- Para os maiores: O dia que marca o início da primavera é muito especial. A duração do dia, parte clara, e da noite é a mesma. A partir dai as noites serão cada vez menores e o clima se torna mais quente. Observar pode ser uma atividade interessante.
Marcador de Livros:
Folclore
A lenda do preguiçoso
Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e acima da terra. Ao nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito:
"Choro não. Depois eu choro".
Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele: "Não cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso".
E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça, nada de lida, tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede pra ser enterrado ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...
E lá se foi o cortejo. Ia carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou o chapéu, em sinal de respeito, e perguntou:
"Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!"
"Deus não tem ainda não, moço.
Tá vivo."
E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:
"Moço, esse seu arroz tá escolhidinho, limpinho e fritinho?"
"Tá não."
"Então toque o enterro, pessoal."
E é por isso que se diz que é preciso prestar atenção nas crendices e superstições da ciência popular.
_______________________
Conto de Giba Pedroza,
ilustrado por Vitché
"Choro não. Depois eu choro".
Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele: "Não cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso".
E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça, nada de lida, tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede pra ser enterrado ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...
E lá se foi o cortejo. Ia carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou o chapéu, em sinal de respeito, e perguntou:
"Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!"
"Deus não tem ainda não, moço.
Tá vivo."
E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:
"Moço, esse seu arroz tá escolhidinho, limpinho e fritinho?"
"Tá não."
"Então toque o enterro, pessoal."
E é por isso que se diz que é preciso prestar atenção nas crendices e superstições da ciência popular.
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Conto de Giba Pedroza,
ilustrado por Vitché
Cultura popular: aulas ricas o ano todo
Agosto é o mês dedicado ao folclore. Chame a família dos alunos e a comunidade para participar das pesquisas sobre esse tema tão rico. Afinal, é exatamente assim que a cultura popular se alimenta: das lembranças coletivas, da oralidade, da transmissão de rezas, simpatias, receitas e histórias. Outro exemplo da riqueza cultural do nosso povo são as superstições, como a citada no conto A Lenda do Preguiçoso, de Giba Pedroza, de São Paulo: se o pai cruza as pernas quando o filho nasce, a criança pode ficar "manhosa"!
A cultura popular deve estar entranhada no cotidiano escolar, como um tema transversal. Se isso ainda não é realidade para sua classe, inclua no planejamento atividades com parlendas, quadrinhas e ditados populares. Confira, a seguir, como utilizar o texto em classe. O plano de aula, para turmas de 3ª e 4ª séries, foi criado por Célia Regina Pereira do Nascimento, coordenadora da sala de leitura da Escola da Vila, em São Paulo.
Material necessário
uma caixa grande de papelão para montar um baú;
tintas ou papéis coloridos;
papéis para anotação das pesquisas e das quadrinhas;
grampeador;
fitas de cetim coloridas ou linha e agulha para bordar;
aparelho de som para tocar CDs ou fitas cassete.
Objetivos
Identificar elementos da cultura popular presentes no cotidiano de todos, dar significado e valor a esses elementos compreendendo suas características, suas conexões com o conhecimento escolar e suas formas de transmissão informais, estabelecer diálogos com pesoas de outras faixas etárias e outros grupos sociais, compreender como os pais, os avós e outros adultos da comunidade são sujeitos de transmissão da cultura popular e aplicar procedimentos de pesquisa de campo.
Um dedo de prosa
Que tal começar o trabalho convidando as crianças para uma conversa ao redor de uma fogueira imaginária? Leia para a turma A Lenda do Preguiçoso e explique que a narrativa foi escrita por um contador de histórias.
Peça que a turma pense sobre como as histórias, antigamente, eram transmitidas de geração a geração apenas de forma oral.
Pergunte: Quantas superstições estão presentes no conto de Giba Pedroza? Quantos personagens e objetos populares aparecem? E cenas do cotidiano? Cuidado para não fazer uma análise prévia do texto.
Agora, proponha que as crianças recuperem, com os pais ou avós, uma história real relativa ao universo familiar que envolva uma superstição?
Depois sugira que elas dramatizem A Lenda do Preguiçoso ou a recontem de outras maneiras.
O Baú da SabedoriaQue tal começar o trabalho convidando as crianças para uma conversa ao redor de uma fogueira imaginária? Leia para a turma A Lenda do Preguiçoso e explique que a narrativa foi escrita por um contador de histórias.
Peça que a turma pense sobre como as histórias, antigamente, eram transmitidas de geração a geração apenas de forma oral.
Pergunte: Quantas superstições estão presentes no conto de Giba Pedroza? Quantos personagens e objetos populares aparecem? E cenas do cotidiano? Cuidado para não fazer uma análise prévia do texto.
Agora, proponha que as crianças recuperem, com os pais ou avós, uma história real relativa ao universo familiar que envolva uma superstição?
Depois sugira que elas dramatizem A Lenda do Preguiçoso ou a recontem de outras maneiras.
Feita essa introdução, proponha a realização de um projeto com uma semana de duração. Logo na segunda-feira lance o Baú de Sabedoria Popular — se a turma preferir, pode batizá-lo com outro nome.
Ajude o grupo a definir o que colocar dentro dele: provérbios, simpatias, superstições, ditados, receitas...
Explique aos pequenos que eles devem realizar a pesquisa como os folcloristas, saindo para coletar dados. As informações obtidas em casa, com parentes e amigos, e na escola, com funcionários e professores, devem ser anotadas antes de ir para o baú.
Só na sexta-feira todos participam da abertura do baú e socializam o que foi recolhido.
O resultado pode ser um mural ou um livro de colagens, com páginas grandes, como se fosse um daqueles almanaques antigos.
Hora de escrever um livroAjude o grupo a definir o que colocar dentro dele: provérbios, simpatias, superstições, ditados, receitas...
Explique aos pequenos que eles devem realizar a pesquisa como os folcloristas, saindo para coletar dados. As informações obtidas em casa, com parentes e amigos, e na escola, com funcionários e professores, devem ser anotadas antes de ir para o baú.
Só na sexta-feira todos participam da abertura do baú e socializam o que foi recolhido.
O resultado pode ser um mural ou um livro de colagens, com páginas grandes, como se fosse um daqueles almanaques antigos.
Agora é o momento de montar um Livro de Ouro de Quadrinhas. Conte que o livro de ouro é o precursor das agendas (ou diários) de estudante, com textos e bilhetes de amigos.
Para a versão aqui proposta, cada aluno deve trazer uma quadrinha popular pesquisada em casa, na memória familiar ou nos livros da biblioteca, devidamente transcrita (com letras grandes e bonitas) numa folha de papel. A página deve ganhar um desenho ou uma borda enfeitada, como nos livros antigos.
Para montar o livro, grampeiam-se as folhas. Os grampos são escondidos por uma fita de cetim. Se possível, perfure e costure o volume com linha de bordar. Ele vai ficar um charme.
O livro pronto pode permanecer na sala de leitura ou na classe, para consulta. A garotada pode ainda fazer um sarau para os colegas menores.
Todos vão soltar a vozPara a versão aqui proposta, cada aluno deve trazer uma quadrinha popular pesquisada em casa, na memória familiar ou nos livros da biblioteca, devidamente transcrita (com letras grandes e bonitas) numa folha de papel. A página deve ganhar um desenho ou uma borda enfeitada, como nos livros antigos.
Para montar o livro, grampeiam-se as folhas. Os grampos são escondidos por uma fita de cetim. Se possível, perfure e costure o volume com linha de bordar. Ele vai ficar um charme.
O livro pronto pode permanecer na sala de leitura ou na classe, para consulta. A garotada pode ainda fazer um sarau para os colegas menores.
Cantar sempre foi uma das máximas expressões populares dos povos. A garotada pode pesquisar as cantigas que pais e avós cantavam em casa, as músicas mais queridas pela família etc.
O Brasil é um país muito grande e, por isso, as expressões musicais são diferentes em cada região. Se a família da meninada é de diferentes lugares, será fácil pesquisar e selecionar ritmos variados, como forrós no Nordeste ou sambas e chorinhos do Sudeste.
Os alunos podem trazer fitas cassete e CDs com as letras (vá até a banca mais próxima e compre um exemplar de ESCOLA com o CD Músicas Folclóricas 2, que custa só 4,99 reais). Não esqueça: a família também é ótima fonte de pesquisa para esta seqüência.
Para concluir o trabalho, organize um festival de cantigas de roda.
O Brasil é um país muito grande e, por isso, as expressões musicais são diferentes em cada região. Se a família da meninada é de diferentes lugares, será fácil pesquisar e selecionar ritmos variados, como forrós no Nordeste ou sambas e chorinhos do Sudeste.
Os alunos podem trazer fitas cassete e CDs com as letras (vá até a banca mais próxima e compre um exemplar de ESCOLA com o CD Músicas Folclóricas 2, que custa só 4,99 reais). Não esqueça: a família também é ótima fonte de pesquisa para esta seqüência.
Para concluir o trabalho, organize um festival de cantigas de roda.
Quer saber mais?
Contatos
Escola da Vila, R. Alfredo Mendes da Silva, 55, 05525-000, São Paulo, SP, tel. (11) 3751-5255BIBLIOGRAFIA
Antologia do Folclore Brasileiro, Luis da Câmara Cascudo, 352 págs. (vol. 1), 336 págs. (vol. 2), Ed. Global, tel. (11) 3277-799, 49 reais cada umArmazém do Folclore, Ricardo Azevedo, 128 págs., Ed. Ática, tel. (11) 3346-3000, 17,50 reais
Meu Livro de Folclore, Ricardo Azevedo, 72 págs., Ed. Ática, 17,50 reais
Fonte: RevistaNova Escola
Folclore
Projeto Folclore:
TEMA: Folclore Brasileiro
TURMA: Educação Infantil
ÁREAS: Música e Natureza e Sociedade
2 – JUSTIFICATIVA:
Promover o desenvolvimento integral das crianças, dentro de um ambiente com propostas lúdicas e de cunho educativo, pois a cultura de um povo é um bem precioso que deve ser cultivado. E nosso objetivo é tirar a poeira da palavra Folclore e brincar com as possibilidades que ela oferece.
3 - QUESTÃO DESENCADEADORA:
Apresentação do Cd de cantigas folclóricas, levantando questões pertinentes ao assunto. Apresentação dos personagens do nosso folclore, com o uso de fantoches de palito.
4 – CONTEÚDOS NORTEADORES:
O que é folclore;
Quais as cantigas do nosso folclore;
Como são os personagens do nosso folclore;
Quais as brincadeiras que conhecemos do nosso folclore.
5 – OBJETIVOS:
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:
· Pesquisar em livros, enciclopédias, revistas e jornais, histórias que nos levem a descobertas sobre o nosso folclore;
· Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral, contando suas vivências;
· Expressar-se;
· Pronúncia correta das palavras;
· Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se e expressar desejos, opiniões, necessidades, idéias, etc.
· Estimular que expressem suas vontades e descontentamentos através da linguagem oral;
· Familiarizar-se, aos poucos, com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato no cotidiano com os livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc;
MATEMÁTICA:
· Identificar as cores primárias e algumas secundárias;
· Ampliar o campo numérico de 01 a 10;
· Fazer relatórios individuais e em grupos dos jogos e atividades propostas;
· Seqüenciar fatos;
· Estabelecer relações de: cheio/vazio, em cima/em baixo, maior que/menor que, de um lado para o outro, em pé/sentado, aberto/fechado, alto/baixo, curto/comprido, perto/longe, pequeno/grande, leve/pesado;
· Comparar quantitativamente conjuntos;
· Nomear cores e formas;
· Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais, etc;
NATUREZA E SOCIEDADE:
· Aproximar os acontecimentos da atualidade, do mundo que nos cerca, com a sala de aula;
· Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos;
· Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;
· Ampliar o conhecimento do mundo;
· Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções para despertar e esclarecer curiosidades sobre o nosso folclore brasileiro.
ARTES VISUAIS:
· Utilizar o dedo para realizar as colagens;
· Construir pequenos brinquedos com sucatas;
· Observar o limite disponível para os desenhos, pinturas e colagens;
· Pequenas dramatizações com fantoches;
· Participar de mímicas das músicas;
· Fazer uso dos pincéis do tipo grosso, de maneira adequada;
· Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;
· Produzir trabalhos artísticos, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação;
· Estimular o cuidado com os materiais;
· Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
· Brincar com música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;
· Interpretar músicas e canções diversas.
· Observar e identificar imagens diversas;
SÓCIO AFETIVO:
· Criar combinações para o desenvolvimento da rotina;
· respeitar regras pré-estabelecidas;
· Compartilhar materiais de uso comum, bem como brinquedos e espaços;
· Esperar sua vez de expor idéias e pensamentos;
· Ouvir os que os colegas têm para falar;
· Conhecer regras de sociedade;
· Solucionar de maneira pacífica os conflitos surgidos durante o dia;
· Desenvolver de maneira tranqüila trabalhos em grupo;
· Valorizar sentimentos de: arrependimento, amizade, cooperação, cuidados com o próximo;
· Participar de eventos de socialização;
MOVIMENTO:
Grandes Movimentos:
· Participar de brincadeiras com pequenas regras;
· Vivenciar diferentes sensações, objetivando o aprimoramento da coordenação motora ampla com diversos materiais, tais como. Balões, caixas, garrafas, corda, cadeiras;
· Reconhecer as suas próprias capacidades motoras e possibilidades cinéticas;
· Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;
Pequenos Movimentos:
· Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc..., para o uso de objetos diversos;
· Encaixar objetos por tamanho;
· Rasgar, amassar e picar materiais com texturas e tamanhos diferentes;
· Abrir e fechar fecho de roupas;
· Modelar livremente com massinhas e argila;
· Utilização adequada dos talheres (colher) e copo, durante as refeições;
· Aperfeiçoar gestos relacionados com a preensão, o encaixe, o traçado no desenho, o lançamento, etc..., por meio de experimentação e utilização de suas habilidades manuais em diversas situações do cotidiano.
MÚSICA:
· Participar de brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;
· Participar de situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.
· Escutar obras musicais variados;
· Produzir sons com instrumentos e o próprio corpo;
6 – ATIVIDADES PREVISTAS:
· Conversas na rodinha;
· Levantar questionamentos;
· Observar revistas, materiais concretos, livrinhos de história...;
· Solicitar pesquisa;
· Atividades, brincadeiras e jogos;
· Pinturas diversas;
· Amassar, rasgar e colar;
· Ouvir, cantar e dançar diferentes músicas e ritmos;
· Desenho livre;
· Confecção com sucata;
· Histórias contada;
· Serão trabalhadas as seguintes cantigas: Atirei o pau no gado, Ciranda Cirandinha, Se essa rua fosse minha, Carneirinho Carneirão, Peixe Vivo, Soldadinho, Samba lêlê, O cravo brigou com a rosa, Baratinha,...
· Confecção de um livro com a letra das músicas e registros gráficos das crianças.
7 – CULMINÂNCIA DO PROJETO
A culminância do projeto se dará com a exposição do livro de músicas confeccionado individualmente pelas crianças. Os pais serão convidados para uma sessão de autógrafos e apresentação de uma das músicas do livrinho.
Observação: este projeto não é meu eu o recebi de uma colega de grupo.
Algumas atividades:
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